Crónicas Macaenses

16/04/2010

O documentário sobre o Patuá

Li com muito interesse o artigo no Jornal Tribuna de Macau, edição de 14/04/2010 (veja através deste link - http://www.jtm.com.mo/view.asp?dT=343203008.) a respeito do documentário “Patuá di Macau, únde ta vai? – Uma língua crioula em vias de extinção”, produzido por encomenda do Instituto Internacional de Macau. É uma produção de Silvie Lai e James Jacinto, que, salvo ignorância minha, novos nomes, que pela repercussão do projecto, espera-se deles novas produções para o bem da cultura macaense.

Aliás, vejo também uma nova fase de actuação do Instituto Internacional de Macau, presidido por Jorge Rangel, muito bem-vinda e está de parabéns !!! Só ver os projectos do Studio Nilau com o apoio do IIM, um dos quais pude ter o prazer de oferecer apoio pessoal em São Paulo, através da sigla Projecto Memória Macaense. Não esquecer também da exposição e conferência alusivas aos 10 Anos da RAEM, que outro meu site MacaenseBR ( www.macaensebr.viviti.com ) fez a cobertura e tem a divulgação permanente. Um convite para visita. Não custa nada!

No artigo constam iniciativas nos EUA, Canadá, Austrália e Portugal, através da Casa de Macau de Califórnia, UMA, Lusitano, a Casa australiana e o Amigu di Macau, sem falar que foi exibibo na RTP de Portugal e em algumas instituições lusitanas.

Só que nisso tudo, não consta nada do Brasil. Por conta da ausência desta constatação, recebi alguns contactos a perguntar se sabia de algo a respeito. Sinceramente, não sei de nada! Como não faço mais parte da Direcção da Casa de Macau de São Paulo, não tenho nenhuma informação de eventual consulta a respeito e nada foi comentado comigo.

Até acredito que, pelas dimensões do Brasil, o alcance duma iniciativa de divulgação dessas para atingir um público maior, talvez venha a ser feita por uma outra instituição, como tem acontecido com outras exposições que percorreram o País tropical. Uma especulação minha, que pode não se confirmar!

No entanto, estou aqui, em São Paulo, ávido para assistir o documentário, pois deixar para ver só no Encontro, vai depender muito se terei condições de viajar para Macau. Mesmo sem ter visto o documentário e nesta expectativa, tenho que congratular iniciativas tais como essas, pois contribuem em muito a divulgação da cultura macaense pelo mundo.